08/Mar/2023

De acordo com o escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim, a produção de suínos na China deve cair 2% em 2023, para 700 milhões de cabeças. O estoque de fêmeas em 2022 foi menor em comparação com 2021. Em 2022, os baixos preços de suínos forçaram muitos produtores a reduzirem seus estoques de fêmeas por causa de dificuldades financeiras. A produção foi revisada e ficará em 55 milhões de toneladas. A demanda por produtos suínos deve se fortalecer em 2023. O estoque de fêmeas se recuperou no fim de 2022 com uma melhora nos preços do produto no mercado interno. É esperado que doenças animais, incluindo a peste suína africana (PSA), sejam endêmicas, aumentando os custos de produção do setor.

No entanto, o efeito dos surtos de PSA na produção comercial é limitado, já que os produtores parecem ter ajustado as práticas de produção para controlar os surtos. O ano de 2023 fará com que a produção de carne suína retome aos níveis pré-PSA, quando o rebanho do país foi dizimado. Os produtores parecem capazes de gerenciar surtos de doenças animais sem afetar os volumes gerais de produção. Espera-se que o peso de abate em 2023 seja semelhante ao de 2022, pois produtores continuam com a engorda secundária. A China continua a ressaltar e a dar prioridade para preços estáveis da carne suína.

A Comissão Nacional de Reforma do Desenvolvimento da China anunciou compras de carne suína congelada no início de 2023 para apoiar a queda dos preços do suíno vivo e da proteína no mercado doméstico. O primeiro lote de compras anunciadas de carne suína congelada de 20 mil toneladas ocorreu em 24 de fevereiro de 2023, mas o valor real comprado foi de cerca de 7,1 mil toneladas. Contatos da indústria sugerem que a média indica expectativas do mercado de preços mais altos da carne suína no futuro próximo. Neste ano, a variabilidade nos preços da carne suína tende a ser menos extrema do que nos anos anteriores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.