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07/Mar/2023

Boi: preços estáveis e mercado registrando lentidão

O desfecho das investigações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), anunciado pelo Ministério da Agricultura na quinta-feira (02/03), sobre o caso atípico de "mal da vaca louca" no Pará, até chegou a trazer um ânimo ao mercado, mas a comercialização patina nas principais regiões pecuárias. As autoridades brasileiras estão resolvendo os trâmites legais para o desembargo da exportação da carne bovina para o mercado chinês. Os frigoríficos ainda estão fora das compras e aguardam o posicionamento dos compradores chineses para retornar às atividades.

Em São Paulo, vendedores e compradores estão retraídos. As indústrias que estão ativas no mercado físico preferem comprar fêmeas, atendendo ao mercado interno. Os pecuaristas têm vendido fêmeas, segurando os machos, cuja referência é maior, esperando o retorno da exportação à China e a recuperação de preços. Desta forma, o boi gordo segue negociado a R$ 271,00 por arroba à vista e a R$ 276,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, boa parte dos frigoríficos está fora das compras, aguardando o desenlace das exportações para a China, com o produtor dando preferência à venda de vacas.

No Estado, a cotação da vaca é de R$ 240,00 por arroba a prazo. Para o boi gordo, a cotação é de R$ 260,00 por arroba a prazo. Em relação à demanda interna, a entrada da primeira quinzena do mês e o pagamento dos salários geram expectativa de melhor escoamento no mercado doméstico. Contudo, a maior oferta de carnes para o mercado interno, devido ao embargo na exportação, pode atrapalhar as negociações. Em São Paulo, no atacado, os preços dos cortes de traseiro registram recuo de 1,3% nos últimos sete dias. Para os cortes do dianteiro, há alta de 0,4% no mesmo período.