07/Mar/2023

Neste primeiro giro de confinamento, observa-se negócios pontuais, com boas ofertas, especialmente para o boi magro, nesses primeiros dias de março. Mas, a confirmação do caso atípico de “mal da vaca louca”, com as exportações ao mercado chinês suspensas, está limitando os negócios. Em São Paulo, com incertezas rondando o mercado do boi gordo, as cotações de machos anelorados para reposição mantêm a tendência de estabilidade à queda. Destaque para o garrote, que apresenta recuo em março de 2,3% (R$ 66,00 por cabeça), e o bezerro de ano, com queda de 1,8% (R$ 45,50 por cabeça), comparado com média de fevereiro.

No Rio Grande do Sul, a seca ainda prejudica a pecuária de maneira geral. Devido ao déficit hídrico, os produtores estão entregando seus bovinos terminados, porém, aguardam a retomada das chuvas para investir em reposição. A relação de troca para o recriador/invernista está maior para duas dentre quatro categorias de machos para reposição, no comparativo mensal. Para os bezerros de ano e desmamado, a relação de troca está 0,5% e 6,0% menor, respectivamente, em relação à média de fevereiro.

Atualmente, compram-se 1,94 bezerros de ano e 2,35 bezerros desmamados com a venda de 1 boi gordo de 19 arrobas. Para o boi magro, a queda é de 1,0% no poder de compra do produtor em março em comparação com o mês anterior. Atualmente, compra-se 1,38 boi magro com a venda de 1 boi gordo de 19 arrobas. Em fevereiro, era possível comprar 1,72 garrotes com a venda de 1 boi gordo de 19 arrobas. Agora, compra-se 1,68, queda de 2,5% no poder de compra do produtor. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.