03/Mar/2023

O mercado físico do boi gordo registra negócios, com indústrias retomando as compras para abastecer o mercado interno. As indicações de compra estão mais baixas do que as cotações observadas em dias antes da confirmação de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no Pará, enfermidade conhecida como "mal da vaca louca". A preferência dos compradores pelas fêmeas indica que esse gado está sendo comprado para atender ao consumo interno. Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 270,00 e R$ 271,00 por arroba à vista. Para o "boi China", não há oferta de compra.

Em Goiás, a cotação do boi gordo se mantém estável, a R$ 250,00 por arroba a prazo. A vaca gorda está cotada a R$ 235,00 por arroba a prazo e a novilha, a R$ 245 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 250,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 220,00 por arroba a prazo; e a novilha em R$ 230,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os efeitos do fim do mês de fevereiro, com a população menos capitalizada, ainda pairam sobre as negociações, com as distribuições sendo consideradas fracas. Há casos de algumas devoluções parciais e totais, afligindo agentes da cadeia produtiva. Os preços seguem estáveis e os negócios são praticamente nulos. As expectativas se voltam para o início deste mês de março.