02/Mar/2023

A baixa disponibilidade de suínos no mercado doméstico, sobretudo em peso ideal para abate, impulsionou os preços do suíno vivo e da carcaça especial em fevereiro. Esse movimento foi verificado na maioria das regiões. Em algumas regiões, inclusive, os valores médios mensais são as maiores para um mês de fevereiro, em termos nominais, considerando-se a série histórica, iniciada em 2002. A oferta restrita no mercado interno está atrelada à menor produção nas granjas, que, por sua vez, recuou como resultado dos elevados preços de importantes insumos da atividade suinícola (milho e farelo de soja) em anos recentes. Muitos agentes do setor que atuam no mercado independente reduziram os plantéis, enquanto outros abandonaram a atividade.

De janeiro a fevereiro, o suíno vivo comercializado no mercado independente da região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) se valorizou 10,7%, com média de R$ 7,70 por Kg, recorde nominal para um mês de fevereiro. Em Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, o suíno foi negociado à média de R$ 8,02 por Kg em fevereiro, avanço de 11,8% frente à média de janeiro e recorde nominal para o mês de fevereiro. Na Região Sul do País, as médias mensais do suíno vivo comercializado em Arapoti (PR) e em Erechim (RS) foram de R$ 7,61 por Kg e de R$ 7,17 por Kg, respectivamente, avanços de 11,9% e de 6,8% frente às médias de janeiro e ambas recordes para um mês de fevereiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.