01/Mar/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o resultado da tipificação do caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença popularmente conhecida como "mal da vaca louca", detectado em um bovino de nove anos no Pará, sairá nesta semana. Há confiança, pelo histórico, de que deve ser um caso atípico, Com isso e com as tratativas que estão em andamento, rapidamente o mercado chinês será reaberto. Desde que o caso foi identificado, as exportações brasileiras de carne bovina para a China foram suspensas, conforme prevê protocolo estabelecido entre os países. Um exame realizado no laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em Alberta, no Canadá, vai identificar se o caso é clássico ou atípico, ou seja, que surge de forma espontânea no organismo do animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano. O governo aguarda o resultado do exame para enviar uma delegação ao país asiático para negociar a retomada das exportações, processo também previsto no acordo bilateral.

Reuniões entre técnicos do Ministério da Agricultura com o correspondente da China estão agendadas para passar as últimas informações sobre a “vaca louca” e as previsões do laboratório canadense de entrega do resultado. Carlos Fávaro repetiu que o governo deseja ter superado a questão antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, prevista para março. A Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) afirmou que o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) detectado no Pará, preocupa pela queda de preços do boi gordo, mas a expectativa é de que seja possível retomar as exportações de carne bovina para a China em breve. O governo federal é ágil neste momento para poder resolver essa questão. Os produtores de Mato Grosso, contudo, já sentem o efeito da suspensão autoimposta às exportações, com a queda nos preços do boi gordo. Hoje, a exportação representa mais de 35% do volume. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.