28/Fev/2023
No lançamento do "Anuário Brasileiro da Piscicultura Peixe BR 2023", evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta segunda-feira (27/02) e organizado pela Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o ministro da Pesca e Aquicultura, Andre de Paula, voltou a afirmar que as prioridades do setor são a retomada das exportações de pescados para a União Europeia (UE) e a isonomia tributária, com a desoneração do PIS/Cofins sobre a ração utilizada na aquicultura, assim como ocorre para frangos e suínos. Voltar a fornecer pescado brasileiro para o mercado europeu é prioridade. A exportação à Europa foi suspensa em 2018, o que nos causou um grande prejuízo.
Essa é uma tarefa transversal, multilateral do governo. As exportações do produto foram suspensas em 2018 pelo próprio Ministério da Agricultura, por recomendação das autoridades sanitárias europeias. O fim do embargo é uma das principais demandas do setor produtivo ao novo governo. A segunda prioridade é a isonomia tributária na ração, como a de suínos e aves. Para aumentarmos o consumo de pescados é importante pensar no custo de produção. O presidente Lula está ciente da importância dessas pautas para o setor. No evento, o ministro afirmou a importância da recriação do Ministério da Pesca.
A minha prioridade é a pesca e aquicultura, disse De Paula. O ministro defendeu também um bom relacionamento com o Congresso para avanço no orçamento da Pasta, dos recursos destinados às pautas do setor e para modernização regulatória. Representantes do setor reforçaram ao ministro o pedido de incentivo à cadeia para o Brasil voltar a ser exportador líquido de pescados. Atualmente, a balança comercial do setor é negativa. A importação é de cerca de 350 mil toneladas de pescados de filés por ano, principalmente salmão e bacalhau, com desembolso de US$ 1,250 bilhão por ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.