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28/Fev/2023

Peixe: setor busca habilitação para vendas à China

Segundo o ministro da Pesca, André de Paula, a habilitação de espécies de pescados brasileiros para a China, sobretudo camarão, será a principal demanda da pesca e aquicultura na viagem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará ao país asiático em março. Na semana passada, o setor solicitou prioridade à autorização da exportação de camarão para a China. A presença do presidente Lula e o novo clima que se formou são fatores que podem contribuir para avançar em demandas do setor. A demanda foi levada ao Itamaraty no encontro interministerial de preparação para a missão presidencial à China. Nesta segunda-feira (27/02), uma segunda rodada do encontro foi realizada com participação de técnicos das pastas. A habilitação de algumas espécies de pescados brasileiros, como o camarão, depende do reconhecimento técnico das autoridades chinesas.

Há uma lista para habilitação de uma série de espécies já com as autoridades sanitárias chinesas, com interlocução dos adidos agrícolas. Com a viagem presidencial, a expectativa é de que o pleito avance e que a China reconheça essas espécies como aptas à exportação, principalmente o camarão. Além das habilitações de espécies para a China, outro foco internacional é a retomada das exportações de pescados brasileiros para a União Europeia, suspensas desde 2018. Essa questão está sendo discutida internamente. O próximo foco é a viagem do presidente Lula para a China, na qual alguns assuntos importantes para o setor serão tratados. Na sequência, será acelerado o processo com a União Europeia. O governo conferiu maior importância a este tema. As exportações do produto foram suspensas em 2018 pelo próprio Ministério da Agricultura, por recomendação das autoridades sanitárias europeias.

O fim do embargo é uma das principais demandas do setor produtivo ao novo governo. Apesar de se tratar de um auto embargo, a retomada das vendas externas exige a vinda de uma missão diplomática europeia ao Brasil para reavaliação das ações recomendadas e retorno das tratativas para a reabertura. O sentimento é o de que, em eventual reavaliação, o Brasil teria avançado muito. Mas, se ainda houver alguma recomendação a ser cumprida, o País pode estabelecer (junto com a União Europeia) um prazo gradual para retomar a exportação dos pescados e, em paralelo, seria cumprido um calendário de etapas de recomendações como precondições para o fornecimento. Esse é um ponto que o governo espera avançar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.