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27/Fev/2023

Boi: protocolo entre Brasil e China deveria ser revisto

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Estado que detém o maior rebanho bovino do País, pedirá ao governo a revisão do protocolo entre Brasil e China, seu maior parceiro comercial, para exportação de carne. O acordo prevê o auto embargo das exportações brasileiras em caso da doença Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “mal da vaca louca”, mas que não diferencia casos clássicos e atípicos. No dia 23 de fevereiro, o País suspendeu voluntariamente os embarques da proteína para China após a confirmação de um caso EEB no Pará.

O resultado do exame realizado pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em Alberta, no Canadá, deve sair nesta semana, indicando se o registro se trata da doença atípica ou não. Para a entidade, a suspensão é reflexo de um “acordo mal redigido”, que não fez a diferenciação entre a doença, que tem o tipo clássico e o atípico. A doença atípica não causa nenhum prejuízo à saúde humana e, portanto, não oferece risco.

Um acordo de 2015, entre Brasil e China, não separou as duas formas da doença. E quando se identifica um caso, ocorre automaticamente o embargo. Isso significa que o País suspende imediatamente a exportação para China, provocando um caos econômico em toda a cadeia. No último episódio, em 2021, quando ocorreu situação semelhante, foram 100 dias para retomar as exportações, com prejuízos incalculáveis para o setor. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.