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27/Fev/2023

Boi: Marfrig está otimista quanto ao mercado externo

Segundo a Minerva Foods, a confirmação do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “mal da vaca louca”, no Pará, no dia 22 de fevereiro, teve efeito imediato sobre os preços da carne bovina exportada à China, que aumentou de US$ 300,00 a US$ 400,00 por tonelada. Isso mostra como o mercado está nervoso e como está otimista (quanto ao aumento do consumo da proteína pelos chineses). O fim das restrições impostas pela Covid-19 no país asiático aumentou a circulação das pessoas e, por consequência, elevou o consumo de proteína, especialmente, no foodservice.

A carne bovina virou item de consumo também dentro de casa. A demanda vem dos processadores e do varejo. No fim de 2022, a Minerva fez menos embarques para a China. A demora para a chegada do produto aos portos chineses de 90 a 100 dias está sendo motivo de preocupação na China, o que se reflete nos preços. Em meio a essa conjuntura, os estoques da proteína na China estão mais baixos e que o apetite chinês tende a crescer.

Sobre o México, a possibilidade de abertura do mercado para a carne bovina do Brasil é mais uma opção para o País manter o crescimento em participação nas exportações mundiais da proteína, dando continuidade ao movimento que a América do Sul passou a ter nos últimos anos. O México é um grande comprador da proteína dos Estados Unidos, mas o país está passando por uma redução de rebanho. O sistema de cotas adotado por alguns países para a aquisição da proteína não deve ocorrer com o México. Isso dá uma possibilidade maior de trabalhar neste mercado. Há otimismo com aprovação mexicana. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.