24/Fev/2023

A Marfrig Global Foods afirmou que após a suspensão dos embarques de carne bovina do Brasil à China em razão da confirmação sobre um possível caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), no Pará, também conhecido como “mal da vaca louca”, a empresa vai atender a demanda chinesa por meio das seis plantas habilitadas para exportar ao mercado asiático, no Uruguai e na Argentina. As recentes habilitações recebidas, como a da Indonésia, por exemplo, contribuirão com a diversificação dos destinos de exportação no Brasil.

A Marfrig acredita que a situação do EEB está dentro dos parâmetros regulares envolvendo questões sanitárias e espera que as exportações sejam retomadas em breve. No acumulado dos últimos doze meses reportados, as exportações brasileiras da empresa para o mercado chinês representaram 6,4% da receita líquida consolidada. Atualmente, a companhia conta com sete plantas brasileiras habilitadas para o mercado chinês.

A Marfrig apontou que o Ministério da Agricultura comunicou o registro da enfermidade à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como manda o protocolo, e que as amostras foram enviadas para o laboratório de referência da instituição em Alberta, no Canadá. Caso confirmada a atipicidade do caso, a OMSA deverá manter inalterado o status do Brasil, que atualmente possui status de risco insignificante, encerrando o episódio. Vale lembrar que a sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, ou seja, que surge de forma espontânea no organismo do animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano.