24/Fev/2023

A suspensão das exportações de carne bovina para a China, após a confirmação de um caso de doença da “vaca louca” no Pará, deve durar menos do que em 2021, em virtude do cenário de oferta global de carne bovina enxuta e pela economia chinesa crescendo mais do que em 2022. Mesmo assim, não há garantia. Com a provável confirmação do caso atípico da doença, cujo resultado deve ser conhecido em breve, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) deve encerrar o caso dentro de alguns dias sem alterar o status brasileiro. Foi o que ocorreu em outras ocasiões. Se isso se confirmar, daí em diante a questão é burocrática e política, uma vez que não deve haver alteração de status. A questão é alinhar e negociar a reabertura do mercado com a China.

Para o mercado do boi, em 2023 a tendência é de que se tenha mais oferta de fêmeas pela fase de ciclo pecuário, enquanto há um período de boa qualidade de pastagens. Em 2021 o cenário era outro, quando pecuaristas tinham que comercializar as boiadas prontas para abate que estavam no cocho. Em 2021, foram registrados casos de “vaca louca” em Minas Gerais e em Mato Grosso. Na ocasião, os registros também foram atípicos, mas, a China, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu a aquisição de carne bovina brasileira por mais de 100 dias, de 4 de setembro a 15 dezembro daquele ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.