17/Fev/2023

Os frigoríficos começam a demonstrar maior interesse na aquisição de animais terminados para o preenchimento de suas escalas de abate. Os preços da arroba, por consequência, voltaram a reagir em algumas regiões do País. A motivação principal é a perspectiva de queda na oferta em algumas regiões. Os frigoríficos elevaram suas indicações para garantir algum avanço em suas programações de abate que estavam represadas entre quatro e seis dias. No noroeste de São Paulo, a referência do boi gordo subiu R$ 5,00 por arroba. É a primeira vez desde agosto que os preços da arroba do boi paulista retomam patamar próximo de R$ 300,00.

Em Barretos e Araçatuba, o boi gordo é negociado a R$ 280,50 a arroba à vista e R$ 282,50 a arroba a prazo. Há ofertas a R$ 300,00 a arroba para o “boi China", mas com poucos negócios confirmados. No Paraná, a arroba subiu de R$ 271,00 para R$ 276,00. No Pará, em Marabá, as escalas de abate curtas e as pastagens em boas condições, permitiram ao produtor negociar com serenidade. Na região, o preço do boi gordo subiu R$ 2,00 por arroba, para R$ 235,00 por arroba, preço bruto e a prazo. No mercado atacadista de carne bovina, apesar da redução dos preços no início da cadeia de produção e atacado, as cotações no varejo não seguiram a mesma tendência. O traseiro do boi segue com a referência estável em R$ 21,60 o quilo.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.