16/Fev/2023

A boa demanda por animais terminados para abate é fator de suporte para os preços da arroba em um momento de oferta equilibrada. Essa tendência deve se manter, já que pecuaristas têm segurado os animais nos pastos, em busca de uma melhora do preço. O leve aquecimento do consumo no início do mês, quando a população ativa recebe seus salários, foi insuficiente para puxar as cotações. Os preços estão estáveis na maioria das regiões do País.

Em São Paulo, o preço do boi gordo em Barretos e Araçatuba é de R$ 279,00 a arroba à vista e R$ 280,50 a arroba a prazo. Na média do País, as escalas de abate atendem 7,5 dias. A demanda por boiadas só não está maior porque muitas unidades de abate ainda estão se valendo da boa oferta de fêmeas para preencher as lacunas em suas escalas. Nos Estados do Centro-Sul, as escalas de abate das indústrias estão reduzidas em relação à média nacional. Há operações em torno de 4 e 6 dias por conta da dificuldade na originação da boiada gorda, sobretudo em relação a animais destinados para exportação.

No Paraná, a cotação do boi gordo passou de R$ 266,00 a arroba para R$ 271,00 a arroba à vista. Em Santa Catarina, a procura por bovinos está aumentando na região e que com isso indústrias estão ofertando R$ 260,00 a arroba, preço bruto e a prazo. Em Mato Grosso do Sul, as indústrias estão operando com escalas enxutas. No atacado de São Paulo, os preços vêm se mantendo nos últimos dias. O corte traseiro continua cotado a R$ 21,60 o quilo, e o dianteiro em R$ 16,10 o quilo.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.