15/Fev/2023

A semana prossegue com poucos negócios no mercado físico do boi gordo. Os frigoríficos preferem aguardar as avaliações sobre a comercialização da carne bovina no atacado antes de fecharem novos lotes com pecuaristas. Essa estratégia impede o avanço das cotações da arroba do boi gordo na maioria das regiões. Os frigoríficos devem demandar mais bois nos próximos dias, de olho na expectativa de melhora do consumo de carne bovina durante o carnaval.

No noroeste de São Paulo, a arroba do boi gordo subiu pelo segundo dia consecutivo, para R$ 291,00 a prazo. Em São Paulo, há relatos de que os frigoríficos do Estado estariam buscando boiada gorda em Mato Grosso do Sul. O spread entre as duas regiões, que ronda os R$ 20,00 por arroba, dá maior competitividade ao animal do Estado vizinho. A maior diferença de preços entre o Centro-Sul e o Norte e Nordeste do País fará com que as outras praças sigam o mesmo ritmo, mas de forma limitada.

No atacado, o retorno das aulas, assim como o pagamento de salários, contribuiu para o bom escoamento de carne. A tendência é de preços estáveis, tendo em vista a segunda quinzena do mês e a perspectiva do feriado prolongado de Carnaval. Na variação semanal, a cotação da carcaça casada de bovinos castrados subiu 2,6%, negociada em R$ 18,29/Kg, enquanto para os bovinos inteiros, a cotação caiu de 0,7%, com a carcaça em R$ 17,24/Kg.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.