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06/Fev/2023

Lácteos: China reduziu suas importações em 2022

As importações de lácteos da China vêm crescendo consecutivamente desde 2015, mas essa sequência terminou em 2022. No ano passado, as compras do gigante asiático caíram 16,5%, para 3,505 milhões de toneladas. A queda em dólares foi de apenas 0,2%, para US$ 15,021 milhões. As compras de leite em pó integral, principal produto exportado pelo Uruguai e o mais importado pela China, caíram para 701.383 toneladas, 17% abaixo das 849.247 toneladas alcançadas em 2021. Os únicos produtos que registraram alta na comparação anual foram: fórmulas infantis, manteiga, requeijão e outros lácteos.

O Uruguai consolidou-se como o segundo maior fornecedor de leite em pó integral para a China, com 30.325 toneladas exportadas no ano passado. Esse lugar no pódio se manteve apesar da queda de 19% registrada em relação às 37.551 toneladas embarcadas em 2021, segundo dados do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA). A Nova Zelândia foi o maior fornecedor por ampla margem, com 617.725 toneladas, uma participação de mercado de 88%. Os números de dezembro mostraram novas quedas para a maioria dos produtos, exceto leite em pó e soro de leite.

O volume total de lácteos importados pela China caiu 7,4% no último mês do ano. Estas quebras nas compras à China respondem, em princípio, a uma maior produção local, aos elevados estoques gerados nas grandes compras de 2021, às dificuldades logísticas que implicaram o fechamento de algumas cidades devido a surtos de Covid-19, efeitos colaterais da guerra na Ucrânia e o processo inflacionário que vem ocorrendo em todas as economias mundiais. Fonte: Blasina y Asociados. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.