03/Fev/2023

A expectativa de reação do consumo interno de carne bovina e o ajuste na oferta de gado terminado para abate sinalizam para a retomada da comercialização e possível alta de preços a partir deste mês. Porém, enquanto estas projeções não se confirmam, ainda há espaço para quedas pontuais nas cotações em regiões importantes do País. Em São Paulo, os preços se mantém estáveis, a R$ 264,00 por arroba à vista e a R$ 266,00 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 253,00 por arroba a prazo. No Espírito Santo, a cotação também é de R$ 253,00 por arroba a prazo. Especificamente nestas regiões, a ampla disponibilidade de boiadas permite às indústrias ofertarem preços abaixo das referências.

Porém, em algumas regiões do País, observa-se menor oferta. Os relatos são de que indústrias têm dificuldade em originar maiores lotes de boiada gorda. Ao mesmo tempo, as escalas de abate começam a se encurtar entre algumas unidades frigoríficas, o que sugere suporte aos preços. Os agentes estão precificando maior consistência na liquidez de negócios no mercado físico com o vigor das exportações e retomada do consumo interno. Em São Paulo, no atacado, os negócios ainda não têm maior consistência. Assim, os preços dos cortes continuam estáveis, com o traseiro cotado a R$ 21,10 por Kg.