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31/Jan/2023

Boi: preços de exportação sobem no mercado físico

O mercado físico do boi gordo continua lento e a expectativa é de que se mantenha assim nos próximos dias. A principal razão é o consumo interno ainda tímido, que faz com que as indústrias frigoríficas reduzam as compras de boiadas. A expectativa é de que o início do mês, com o pagamento de salários, haja uma reação do consumo interno. Com a virada de mês e o feriado de Carnaval, o escoamento doméstico de carne bovina pode aumentar.

Além disso, no mercado externo, passado o Ano-Novo Lunar chinês, o ímpeto de compra por parte da indústria frigorífica poderá melhorar, resultando em menor viés de baixa. A necessidade de compra da indústria é pequena, mas o período permite maior flexibilidade na oferta de boiadas pelo produtor. O recuo na cotação das carnes no atacado tem inibido o comprador de gado, tanto em volume a ser adquirido como em preço pago pela arroba. Além disso, o setor exportador precisa lidar com o recuo no preço pago pela carne bovina in natura exportada. Em São Paulo, o "boi China" está cotado a R$ 280,00 por arroba a prazo.

As notícias recentes relacionadas ao mercado exportador de carne bovina, como a habilitação de 11 frigoríficos para exportar à Indonésia e a suspensão do embargo da maior planta da JBS no Brasil, estão estimulando os compradores na busca pelo "boi China". Com isso, a cotação registra alta. No mercado interno, as ofertas de compras estão estáveis, traduzindo um mercado fraco. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 264,00 por arroba à vista e a R$ 266,00 por arroba a prazo.