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30/Jan/2023

Boi: preços se mantém estáveis com baixa liquidez

No mercado físico, o fraco consumo de carne e o maior volume de oferta disponível limitam a comercialização e a oscilação de preços. Os preços se mantêm estáveis na maioria das regiões pecuárias do País. As chuvas deste mês ajudaram as pastagens e a tendência é de que pecuaristas retenham boiadas. Os frigoríficos, por sua vez, trabalham com escalas de abate relativamente confortáveis, de 8 dias úteis, em média. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 264,00 por arroba à vista e a R$ 273,00 por arroba a prazo. O "boi China" está cotado a R$ 275,00 por arroba a prazo.

Apesar dos indícios de baixa, as referências ainda se mantêm estáveis. No Centro-Sul, o cenário também é de estabilização, enquanto há ajustes negativos nas Regiões Norte e Nordeste do País. A boa qualidade da pastagem, principalmente em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e em Goiás, deve segurar a oferta e gerar suporte aos preços. Em Mato Grosso, a oferta de fêmeas em alta somada à dificuldade de escoamento da carne e dias alternados para o abate por parte dos frigoríficos resultam em queda nos preços da novilha gorda para R$ 240,00 por arroba a prazo.

No Pará, o menor ímpeto de compra por parte das indústrias e a oferta de gado terminado relativamente alta pressionam os preços do boi gordo, que é negociado a R$ 250,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a dificuldade de escoar a produção pressiona os preços dos principais cortes bovinos. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg. Além dos baixos preços das proteínas concorrentes (frango e suíno), o período de baixo poder aquisitivo da população força o ajuste negativo. Relatos de sobras de mercadorias têm feito com que algumas unidades frigoríficas regulem, ainda mais, os abates de bovinos.