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26/Jan/2023

Suíno: preços recuam nesta 2ª quinzena de janeiro

A baixa liquidez nas vendas de carne suína tem pressionado os valores do suíno vivo nesta segunda quinzena de janeiro. Quanto aos principais insumos da atividade suinícola (milho e farelo de soja), os valores também estão recuando nestes últimos dias, sendo que, no caso do cereal, o movimento de queda é fraco, ao passo que a desvalorização do derivado de soja é intensa. Diante desse cenário, o que se verifica é diminuição no poder de compra do suinocultor paulista em relação ao milho, mas aumento frente ao farelo de soja.

O preço do suíno vivo posto na indústria tem registrado queda, mas com menos intensidade que a apresentada nas semanas anteriores, influenciada por vendas lentas e pela baixa procura para abate. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o valor do suíno vivo registra queda de 3,3% nos últimos sete dias, cotado a R$ 6,42 por Kg. No mercado de milho, os bons volumes exportados e as altas nos preços externos e nos portos brasileiros não têm sido suficientes para sustentar as cotações do cereal no mercado interno, que segue recuando na maior parte das regiões.

Esse movimento baixista, por sua vez, se deve ao baixo interesse de compradores domésticos por aquisições para o curto prazo e à necessidade de alguns vendedores em negociar para liberação de espaço nos armazéns. Com isso, o Indicador ESALQ/BM&F do milho (Campinas - SP) está cotado a R$ 85,17 por saca de 60 Kg, leve retração de 1,2% nos últimos sete dias. Em relação ao farelo de soja, apesar da demanda externa aquecida e das condições climáticas desfavoráveis às lavouras da Argentina, os preços da oleaginosa estão em baixa no mercado doméstico. A desvalorização está atrelada a expectativas de safra recorde no Brasil (o maior produtor e exportador global).

Desta forma, na região de Campinas (SP), o derivado de soja tem desvalorização de fortes 4,6% nos últimos sete dias, a R$ 2.886,57 por tonelada. Assim, considerando-se o Indicador ESALQ/BM&F do milho, o suinocultor de São Paulo consegue adquirir 4,52 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno, recuo de 2,1% nos últimos sete dias. Para o farelo de soja, o suinocultor pode comprar 2,22 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno, avanço de 1,4% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.