19/Jan/2023

O mercado físico do boi gordo apresenta apenas ajustes pontuais nos preços. Em algumas regiões, o aumento gradativo da oferta e o fraco consumo de carne bovina pressionam as cotações do boi gordo, caso de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. A perspectiva é de que esta pressão da demanda aumente nos próximos dias. Apesar da tímida presença de compradores e vendedores no mercado, a disparidade entre os preços dificulta a negociação. Em São Paulo, os preços estão estáveis, mas com sinalização de baixa. O boi gordo está cotado a R$ 264,00 por arroba à vista e a R$ 281,00 por arroba a prazo.

Em Tocantins, a oferta de gado terminado superior à demanda pressiona os preços para todas as categorias na região e o boi gordo está cotado a R$ 250,00 por arroba a prazo. No Paraná, as indústrias mantêm a pressão de baixa e buscam concretizar negócios até R$ 5,00 por arroba abaixo da máxima vigente, que está em R$ 271,00 por arroba, afastando os pecuaristas da comercialização. A oferta de boiada gorda na linha de abate das indústrias atende adequadamente os compromissos mais urgentes. Esse cenário reduz a necessidade de compra e deve contribuir para recuos nos preços. Em São Paulo, no atacado, a comercialização está mais fraca. O traseiro do boi está estável em R$ 22,10 por Kg.