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19/Jan/2023

Carne suína ganha competitividade frente à bovina

As carnes suína, de frango e bovina comercializadas no atacado de São Paulo vêm registrando desvalorizações nesta parcial de janeiro. Porém, vale ressaltar que o movimento de baixa nos preços das proteínas suína e bovina está menos intenso que o observado para a carne de frango. Diante desse cenário, a competitividade da carne suína tem aumentado em relação à bovina, mas caído frente à avícola. Na parcial de janeiro, a carcaça especial negociada no atacado de São Paulo tem média de R$ 10,88 por Kg, baixa de 3,9% em relação à média de dezembro.

A demanda enfraquecida associada ao baixo volume de vendas pressionam as cotações da carne nesta segunda quinzena de janeiro. Quanto ao frango inteiro resfriado, outro importante substituto da carne suína, a demanda, que já vinha se desaquecendo desde dezembro, continua diminuindo em janeiro. Além disso, agentes reportam aumento da oferta no mercado interno, o que intensificou o movimento baixista. Desse modo, o produto registra média de R$ 6,71 por Kg na parcial em janeiro, forte queda de 7,7% frente a dezembro. Quanto à proteína bovina, a carcaça casada está sendo comercializada à média de R$ 19,15 por Kg em janeiro, recuo de 1,7% em relação ao último mês de 2022.

Dessa forma, nesta parcial do mês, a carcaça especial suína está R$ 4,17 por Kg acima do valor do frango inteiro, aumento de 3% frente à diferença registrada em dezembro. O aumento na diferença de preço entre os produtos favorece a competitividade do frango, que fica mais “em conta” aos consumidores. Com relação à carcaça casada bovina, a diferença está em R$ 8,26 por Kg, avanço de 1,2% na comparação com o mês anterior. Nesse comparativo, a carcaça especial suína tem maior competitividade na média parcial de janeiro, uma vez que sua cotação se distancia da carne bovina. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.