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17/Jan/2023

Suíno: setor deve reduzir oferta para sustentar preço

Segundo o Itaú BBA, a elevada oferta de suínos deve dificultar o repasse de preços, principalmente nos primeiros meses do ano. É de se esperar que o setor, pelo menos, modere o crescimento. Os custos de produção não devem se acomodar em níveis mais baixos, especialmente no caso do milho e do farelo de soja. No caso do milho, a safra de verão (1ª safra 2022/2023) vem se desenvolvendo sob um ambiente seco no Rio Grande do Sul, um dos principais Estados produtores. A situação da soja no agregado nacional é melhor (o Rio Grande do Sul é a exceção), por outro lado a safra da oleaginosa na Argentina vem sofrendo bastante com a seca e o país é o maior exportador global de farelo. Para o ano, a previsão é de manutenção do atual nível de exportações.

Em razão da China voltar ao nível de importações pré-peste suína africana (PSA) e pelo fato de a doença continuar desafiando muitas regiões asiáticas e europeias, o que abre oportunidades ao Brasil, que também tem avançado em acordos com importantes importadores globais, como o Canadá, Mas, apesar do prognóstico positivo para as exportações brasileiras, com os preços da carne in natura exportada neste momento em alto patamar, em um prazo mais curto, o cenário da suinocultura chinesa sugere atenção. Após um processo de recuperação dos preços dos suínos na China ao longo de 2022, os preços locais voltaram a ceder a partir de novembro, o que pode elevar a pressão sobre o preço do produto importado. O rebanho de matrizes suínas na China segue expandindo desde abril do ano passado, refletindo a alta dos preços. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.