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12/Jan/2023

Suíno: preços recuam, após fortes altas em 2022

Após a intensa valorização do animal vivo e da carne em dezembro de 2022, os preços do suíno no mercado independente vêm registrando forte queda nesta segunda semana de janeiro. A demanda doméstica enfraquecida tem pressionado as cotações tanto da carne quanto do vivo em todas as regiões. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno posto na indústria se desvalorizou 8% em janeiro, cotado a R$ 7,17/kg. Na região de Patos de Minas (MG), a queda foi de 9,1% no mesmo período, com o animal negociado a R$ 6,92/kg.

Na região Sul do País, o valor do animal recuou 6,1% no Braço do Norte (SC), indo a R$ 6,63/kg. No Norte do Paraná (PR), o preço do suíno apresentou queda de 7,0% no mesmo período, comercializado a R$ 6,55/kg. Em Santa Rosa (RS), o preço do animal recuou 8%, indo a R$ 6,77/kg. Vale lembrar que, historicamente, este período do ano apresenta menor liquidez para a proteína suinícola, devido à restrição orçamentária da maior parte da população e às férias escolares. No mercado atacadista da carne, as cotações da carcaça acompanharam o movimento de retração do suíno vivo, indicando a baixa liquidez nas vendas também da proteína.

Desta forma, para evitar aumento dos estoques, atacadistas ajustaram negativamente os preços para melhorar a saída dos produtos. Em janeiro, em São Paulo (SP), a carcaça especial é negociada a R$ 10,49/kg, forte baixa de 9,3% em janeiro. Quanto aos cortes suinícolas, a paleta desossada registrou a desvalorização mais expressiva, negociada no estado de São Paulo a R$ 12,13/kg, queda de 4,8%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.