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11/Jan/2023

Boi: preços sob pressão baixista no mercado físico

A pressão baixista predomina no mercado físico. O principal fundamento é o fraco escoamento de carne bovina no atacado e no varejo e a perspectiva de que as vendas sigam em marcha lenta ao longo de janeiro. O consumo da proteína animal tradicionalmente cai no primeiro mês do ano, quando as despesas da população com impostos e compra do material escolar crescem. Já há uma retomada das negociações no físico, mas de forma limitada e o ambiente ainda é de baixa liquidez. Os compradores contam com escalas de abate confortáveis.

Após a sinalização de queda na última semana, a cotação da arroba do boi e vaca gordos caiu em São Paulo. Em Barretos e Araçatuba, a queda é de R$ 3,00 por arroba nas cotações do boi e vaca gordos, que agora são negociados a R$ 273 e R$ 287 a arroba, respectivamente - preço bruto e a prazo. No restante do País, saem poucos negócios. As indústrias contam com escalas de abate que atendem pouco mais de uma semana, o que deixa os compradores com pouco apetite neste momento. Do lado da oferta, as chuvas podem ter algum efeito sobre as operações em Minas Gerais e Goiânia.

Há relatos de dificuldades na cadeia logística quanto ao escoamento da produção. Apesar deste cenário, os preços seguem estáveis nos Estados, em média, em R$ 281 a arroba e R$ 276 a arroba. As movimentações no atacado e no varejo na primeira semana de janeiro foram consideradas razoáveis por agentes do mercado. Houve uma inversão nas preferências do consumidor, que possibilitou incremento de 3,7% na cotação do dianteiro nos últimos sete dias. Com isso, na variação semanal, a cotação da carcaça casada de bovinos inteiros subiu 1,0%, para R$ 17,03/Kg. Para a carcaça de bovinos castrados, o incremento é de 1,2%, para R$ 17,58/Kg.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.