22/Dez/2022
Sem demanda por parte dos frigoríficos, a arroba do boi gordo com destino ao mercado externo cedeu feira no mercado físico de São Paulo, com a referência em R$ 285,00 a arroba a prazo para o Estado. Com as escalas de abate mais alongadas e muitas indústrias frigoríficas em férias coletivas, em razão da época do ano, as negociações estão mais lentas. A perspectiva para esta penúltima semana do ano é de um atacado mais movimentando, porém com fraca comercialização no físico, já que muitos pecuaristas também estão afastados das negociações, em recesso de fim de ano.
A referência para o boi gordo na praça paulista é de R$ 276,00 a arroba à vista em Barretos e Araçatuba. No noroeste do Estado, os preços também estão estáveis em R$ 288,00 a arroba a prazo. A boa cobertura de animais na linha de abate tende a colaborar para um ambiente de baixa liquidez, no curto prazo, e de tentativas, por parte das indústrias, de sinalização de valores abaixo das máximas vigentes. Nas demais praças, a arroba está predominantemente estável. Nas praças mato-grossenses, há negócios a preços mais firmes. As unidades de abate fecham as lacunas de suas escalas. Tão logo conseguem tratam de sair imediatamente das compras de gado para evitar novos repiques de preços.
Em Mato Grosso, os preços subiram em Tangará e em Cáceres para R$ 253,00 a arroba a prazo. No Paraná, escalas de abate atendem até o início de janeiro. Com isso, indústrias já não demonstram interesse em novos negócios. Sobre as pastagens, chuvas favoreceram boa parte das regiões produtoras do País na semana passada, com temperaturas dentro da normalidade. Esta combinação é positiva para o desenvolvimento dos campos. No atacado, as vendas seguem avançando dentro das expectativas do setor. Mas ainda não houve espaço para ajustes nos preços dos principais cortes bovinos. O traseiro do boi continua sendo negociado em R$ 22,10/Kg.
Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.