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16/Dez/2022

Boi: preços são pressionados pela fraca demanda

Os preços do boi gordo seguem estáveis no mercado físico, refletindo a demanda mais fraca e a oferta reduzida de bovinos prontos para o abate nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. A proximidade das festividades de fim de ano, época em que alguns frigoríficos dão férias coletivas para seus colaboradores, somado a escalas de abate confortáveis, fechadas até o final do ano na maioria dos frigoríficos, faz com que a procura por bovinos terminados caia.

A menor demanda por parte dos frigoríficos força os pecuaristas a cederem à pressão de baixa. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 276,00 por arroba à vista e a R$ 288,00 por arroba a prazo. Algumas indústrias atuam em Estados vizinhos. Em alguns casos, vão até Mato Grosso para aquisição de lotes. A diferença de preços está em torno de R$ 40,00 por arroba ante o preço do boi gordo comercializado em São Paulo. Observa-se ajuste negativo dos preços em Minas Gerais, Bahia e no Maranhão.

No Maranhão, as chuvas volumosas permitem que as boiadas no pasto alcancem o peso ideal. Com este cenário, os frigoríficos pressionam os pecuaristas. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 240,00 por arroba a prazo. A oferta de gado terminado a pasto deve colaborar para que os preços dos bovinos se mantenham contidos no curto prazo. As chuvas recentes beneficiaram a produção a pasto em importantes regiões produtoras do País. Em São Paulo, as vendas de carne bovina permanecem aquecidas e aparentemente impulsionadas pelos cortes do traseiro, que está cotado a R$ 21,10 por Kg.