15/Dez/2022

A Rússia se propõe a dobrar o fornecimento de carne aos mercados estrangeiros de cinco a sete anos e, até 2030, tornar-se um dos cinco maiores exportadores mundiais de carne suína. O governo russo busca aumentar o potencial exportador. O volume das exportações de carne suína deve pelo menos dobrar de cinco a sete anos. Este é um objetivo bastante ambicioso, mas tangível, pois a Rússia aprendeu a lidar com grandes desafios.

A indústria mostra crescimento e, no final do ano, a dinâmica positiva continuará. Ao mesmo tempo, a biossegurança é uma questão importante para atingir esse objetivo: a incidência da peste suína africana (PSA) passou de um fator sazonal a um problema que deve ser enfrentado ao longo do ano. A produção está ganhando volume e a Rússia tem ambições de entrar em mercados externos, mas isso só será possível com biossegurança em cada empreendimento para minimizar os riscos. O problema de epizootias é uma ameaça para segurança alimentar.

Segundo estimativas do Sindicato Nacional dos Criadores de Suínos, após os resultados dos primeiros nove meses, a Federação Russa aumentou a produção de suínos em 6,2%, para 4,159 milhões de toneladas. A carne suína é o principal impulsionador do crescimento da produção de carne no país, tanto em volume quanto em taxa de crescimento. A exportação total de produtos suínos da Rússia entre janeiro e setembro caiu 15%, para 128,7 mil toneladas.

Em particular, as exportações para a Bielorrússia cresceram 2,5 vezes em nove meses, ultrapassando as 55 mil toneladas e tornando-se o principal destino dos abastecimentos com uma quota de 43% do volume total. A participação no total das exportações dos países do Sudeste Asiático (Vietnã e Hong Kong) diminuiu de 50% para 30% em 2021, enquanto os países da União Econômica Euroasiática (EAEU), ao contrário, aumentaram de 20% para 50%. Fonte: Euromeat. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.