15/Dez/2022

Segundo o Itaú BBA, as margens da suinocultura brasileira tendem a continuar pressionadas até o início de 2023. A projeção leva em consideração o ritmo de produção crescente e a demanda interna sazonalmente mais contida, principalmente após a virada de ano. Os custos de produção não devem aliviar muito. A conjuntura se deve aos balanços globais de soja e milho apertados, mesmo considerando safras sem grandes perdas no Hemisfério Sul, o que ainda é incerto. Se houver um mal desenvolvimento da safra no Brasil, como já vem ocorrendo na Argentina, haverá revisões nos números projetados pressionando ainda mais os balanços.

Do lado das exportações, o cenário para 2023 parece mais favorável que o doméstico. Não fosse o bom resultado das exportações para destinos menos tradicionais neste ano, a distância entre preços e custos e, consequentemente, os prejuízos teriam sido de ordem maior. Se os custos, de fato, não cederem, o setor precisará no mínimo sustentar as exportações em 2023 caso siga expandido a oferta como o observado neste ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.