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15/Dez/2022

Suíno: projeções são positivas para o próximo ano

Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), o volume de suínos abatidos no Brasil deverá crescer entre 3% e 5% no próximo ano, enquanto as exportações devem aumentar em torno de 2%. Esse cenário determinará o ajuste entre oferta e demanda no mercado doméstico. O ano de 2022 termina estancando as perdas de uma crise profunda. Em compensação, o ano de 2023 se iniciará a recuperação financeira do setor. O custo de produção indica relativa estabilidade, especialmente, no caso dos preços do milho.

Em contrapartida, a cotação do farelo de soja voltou a subir nas últimas semanas, o que mantém os custos de produção elevados. O que mais chama a atenção é o fato de produtores que sempre trabalharam com estoques substanciais de insumos, e que operavam ativamente no mercado futuro de grãos, estão praticamente comprando ‘da mão para a boca’ e arriscando pouco nas compras antecipadas. O cenário é reflexo da descapitalização dos suinocultores, que tiveram que sacrificar o caixa e se endividar para suportar a crise, mas também em virtude das incertezas em relação à conjuntura nacional e internacional, além de taxas de juro elevadas.

A situação causa preocupação para 2023, pois se houver frustração de safra ou qualquer outro fator que eleve as cotações dos grãos, deixará boa parte dos suinocultores mais vulnerável a prejuízos financeiros. A produção brasileira de suínos deverá encerrar 2022 com crescimento em torno de 6% em relação a 2021, enquanto as exportações não apresentam variações substanciais em relação aos volumes do ano passado. O consumo per capita de carne suína será de novo recorde neste ano, superando a marca de 19 Kg. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.