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14/Dez/2022

Frango: gripe aviária se disseminando pelo mundo

A gripe aviária segue avançando em nível internacional. No decorrer dos últimos dias, mais três países, de diferentes continentes, estão enfrentando desafios contra a proliferação da doença: Polônia (Europa), Taiwan (Ásia) e Chile (América do Sul). No caso da Polônia, o alerta contra a gripe aviária foi divulgado no dia 7 de dezembro. Na ocasião, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMS) afirmou que o surto havia sido identificado em uma fazenda com cerca de 220 mil aves. A Polônia já tinha enfrentado a doença anteriormente, com mais 3 mil aves mortas. A Polônia não é o único país a registrar casos de gripe aviária na Europa. Em novembro, a Holanda, que já havia abatido mais de 300 mil aves desde o começo do ano, informou que precisaria abater mais 29 mil galinhas para conter o avanço da doença.

A França, por sua vez, já abateu 22 milhões de aves no decorrer dos últimos meses. De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal, o problema deixou de ser europeu, inclusive no avanço recente da doença. Como exemplo, a entidade afirmou no dia 9 de dezembro, Taiwan (ilha localizada próxima à costa da China), comunicou o seu primeiro surto de gripe aviária em fazenda. No caso reportado, o vírus matou 214 patos. O restante da granja (com 5 mil aves) precisou ser abatido. Na América do Sul, a gripe aviária teve como alvo dois pelicanos selvagens, conforme informou o Ministério da Agricultura do Chile no dia 8 de dezembro. As aves foram encontradas em regiões diferentes do país: um em Iquique e o outro na costa de Antofagasta.

O Chile, dessa forma, entrou para a lista de países sul-americanos com confirmações de casos de gripe aviária. No fim de novembro, Equador e Peru declararam emergência após surtos da doença. No Equador, quase 14 mil aves (incluindo cerca de 10 mil pelicanos) morreram em decorrência do vírus. No Peru, autoridades sanitárias anunciaram que 180 mil aves deveriam ser abatidas. O avanço da doença tem feitos outros países se movimentarem de forma preventiva. E isso ocorre, inclusive, na América do Sul. A Argentina, por exemplo, reforçou as medidas de biossegurança em sua fronteira. Nesse sentido, o Brasil, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), intensificou as medidas de prevenção da doença. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.