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13/Dez/2022

Boi: preços estáveis com negociação enfraquecida

A proximidade das festas de fim de ano vinha alimentando fortes expectativas de retomada no consumo doméstico de carne bovina, mas enquanto essa demanda não aparece a comercialização perde força no mercado físico do boi gordo. De um lado, os frigoríficos alongam suas escalas de abate para atenderem a demanda natalina. Do outro, os pecuaristas liquidam os lotes remanescentes de bois confinados e se preparam para o recesso.

A comercialização de bois prontos para o abate, portanto, tem sido mais fraca, possibilitando um ambiente de preços mais próximos da estabilidade nas principais regiões pecuárias do País. As variações que ainda ocorrem são em locais em que a indústria, já com a programação mais confortável, pressiona os produtores, na tentativa de garantir os últimos e menores lotes a preços ainda mais baixos e, assim, potencializar as margens de lucro. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 276,00 por arroba à vista e a R$ 291,00 por arroba a prazo.

Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 277,00 por arroba. A reação na demanda doméstica ainda está no radar do mercado. Com a aproximação do fim do ano, a tendência é de que os consumidores ampliem as compras. No entanto, até o momento, sem um avanço considerável na demanda, os preços no atacado avançam timidamente. Em São Paulo, no atacado, os cortes de traseiro têm incremento de 1,1% nos últimos sete dias, enquanto os cortes de dianteiro, registram alta de 0,3%, no mesmo comparativo.