02/Dez/2022

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), quase 53 milhões de aves morreram este ano no país devido à gripe aviária, marcando o pior surto da história nacional e alimentando a escassez de peru nas festas de fim de ano. Desde janeiro, 52,48 milhões de aves em 46 estados morreram por causa do próprio vírus ou porque foram mortas para conter a exposição de outras aves. A grande maioria eram aves domésticas, embora vários milhares fossem aves selvagens.

Antes deste ano, o maior surto de gripe aviária na história dos Estados Unidos ocorreu em 2015, no que o USDA na época chamou de indiscutivelmente o evento de saúde animal mais significativo da história do país. Naquele ano, 50,5 milhões de aves em 21 estados morreram devido às cepas H5N2 e H5N8 da Influenza Aviária, consideradas altamente patogênicas (HPAIs) pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. A cepa que afeta as aves neste ano, H5N1, também é considerada um HPAI. Desde janeiro, foi detectado em aves aquáticas selvagens, aves comerciais e criações de quintal e recreativas.

Alguns HPAIs semelhantes ao H5N1 são conhecidos por danificar múltiplos órgãos e matar de 90% a 100% das galinhas que infectam. A boa notícia: acredita-se que a cepa H5N1 atualmente em circulação represente pouco risco para os seres humanos, e apenas um caso humano foi relatado até agora este ano, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Fonte: Fortune. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.