01/Dez/2022

O mercado físico de boi gordo registra maior fluxo de negociações, à medida em que indústrias buscam mais lotes para preencher suas escalas de abate. O impulso aos preços vem da perspectiva de melhora na demanda doméstica no início de mês, quando os consumidores estão mais capitalizados. A oferta limitada de gado, porém, leva a negócios apenas pontuais, com variações de preços da arroba, a depender da disponibilidade de bois de cada região.

Nas Regiões Norte e Sudeste, os frigoríficos estão com as programações mais alongadas. No Pará, o aperto nas escalas faz com que algumas plantas frigoríficas voltassem de forma mais ativa às compras, o que abre espaços para preços firmes e maior liquidez. As escalas de abate evoluem com maior dificuldade no âmbito nacional, o que ao menos gera suporte aos preços da boiada gorda.

Em São Paulo, as escalas da indústria são confortáveis e o boi gordo segue comercializado a R$ 269,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 248,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos se mantêm estáveis. O volume de negócios segue avançando regularmente diante de uma oferta que atende adequadamente a demanda vigente e sem maiores dificuldades. O traseiro segue cotado a R$ 21,10 por Kg.