01/Dez/2022

Enquanto os preços médios da carne suína registram alta de outubro para novembro, os da proteína bovina apresentam pequena elevação, e os do frango, queda. Diante disso, em novembro, a competitividade da carne suína recuou em relação às duas concorrentes. Em São Paulo, no atacado, a carcaça suína foi comercializada em novembro ao preço médio de R$ 10,77 por Kg, alta de 4,3% em relação ao valor de outubro. Observa-se aquecimento na demanda por parte dos atacadistas e consequente boa fluidez nas vendas, cenário que possibilitou elevação nas cotações da carne ao longo de novembro. Quanto à proteína bovina, os preços estão firmes, operando na casa dos R$ 19,00 por Kg desde o encerramento de outubro.

Parte dos demandantes já tem começado a montar estoques para as festas do final de ano, cenário que sustenta os valores da carne. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada foi comercializada no à média de R$ 19,45 por Kg em novembro, avanço de 0,6% em relação à do mês anterior. No caso da carne de frango, o crescimento da oferta, sobretudo de filé e de peito, resultou em queda nos preços em novembro. Muitos agentes se viram forçados a adotar a estratégia de reajustar negativamente os valores, visando elevar a liquidez e evitar o aumento de estoques. Vale lembrar que, especialmente neste período que antecede as festas de final de ano, a procura por aves natalinas e carne suína cresce, em detrimento da proteína de frango.

Assim, em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado teve média de R$ 7,53 por Kg em novembro, recuo de 1,4% frente à média de outubro. Diante disso, a carcaça especial suína esteve R$ 3,24 por Kg acima do valor do frango inteiro em novembro, expressivo aumento de 20,5% frente à diferença registrada em outubro. Com relação à carcaça casada bovina, a diferença esteve em R$ 8,69 por Kg, recuo de 3,7% frente à diferença observada no mês anterior. Vale destacar que, com o preço médio da carne suína se distanciando do de frango e se aproximando da cotação da carne bovina, ocorre a perda de competitividade da proteína suinícola. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.