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30/Nov/2022

Boi: preço firme com ajuste entre oferta e demanda

O baixo escoamento de carne bovina no atacado continua sendo o fator a impedir uma alta expressiva dos preços do boi gordo no mercado físico. Os valores estão estáveis, com quadro ajustado de oferta e demanda. A disponibilidade de bois terminados continua restrita, pois o segundo giro de confinamento está praticamente encerrado, e frigoríficos não veem tanta necessidade de arrematar grandes lotes de bois gordos para não acumular estoques nas câmaras frias.

Em algumas regiões, indústrias de menor porte são mais agressivas nas compras e a cotação do boi gordo até sobe. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 269,00 por arroba à vista e a R$ 284,80 por arroba a prazo. No restante do País, os preços estão estáveis em boa parte das regiões pecuárias. Em Minas Gerais, há dificuldade dos compradores em adquirir boiadas prontas para o abate e a cotação é de R$ 281,00 por arroba a prazo. Há plantas frigoríficas com programação de abate com menos de 3 dias de oferta. Em Goiás e em Mato Grosso, as indústrias tentam manter o ritmo de abates diários elevados e os preços registram alta.

Em relação ao consumo de carne bovina no mercado interno, a perspectiva do mercado é de que a virada de mês, com o pagamento de salários, 13º salário e auxílios do governo, ajude as vendas no atacado. Com a Copa do Mundo, na última semana a comercialização de carnes ficou mais aquecida, mas a menor distribuição principalmente do dianteiro impediu valorizações expressivas. Em São Paulo, no atacado, a carcaça de bovinos castrados é negociada a R$ 18,09 por Kg. Para os bovinos inteiros, a carcaça está cotada a R$ 17,58 por Kg.