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28/Nov/2022

Boi: preços operam com firmeza no mercado físico

Após quedas seguidas de preço desde o início do mês, o boi gordo está firme em outras regiões além de São Paulo, onde as cotações estão praticamente estáveis há mais de dez dias. É uma consequência do fim do período de confinamento e das escalas mais curtas em boa parte dos frigoríficos. É também efeito de um aumento da resistência de pecuaristas, que já fazem contas para o próximo ano e preveem margens mais apertadas para as atividades de engorda.

Por outro lado, o baixo consumo de carne bovina neste momento limita eventuais valorizações nestas regiões. Enquanto isso, no mercado físico em São Paulo as programações dos frigoríficos ainda são bastante variadas. Enquanto os maiores conseguem contar com bois para abate até o dia 2 de dezembro, há indústrias menores com escalas mais justas. Apesar disso, o valor do boi gordo ainda se mantém no intervalo de R$ 272,00 e R$ 283,00 por arroba à vista e a prazo. Em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Pará e Rondônia, os preços registram alta.

Em Minas Gerais, a dificuldade de se originar boiadas tem cooperado para a valorização das cotações do boi gordo, entretanto prejudica a liquidez da região. Há relatos de plantas frigoríficas optando por dar férias coletivas a partir de dezembro. No restante do País, prevalece um ambiente de estabilidade, mesmo diante do menor volume de negócios. Em São Paulo, no atacado, o mercado aguarda a reação no consumo com a virada do mês para se ter uma reação na demanda e o melhoramento no escoamento da produção. O dianteiro está cotado a R$ 15,60 por Kg.