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24/Nov/2022

Suíno vivo: preços estão sustentados em novembro

Apesar do movimento de baixa nos preços do suíno vivo na primeira semana de novembro, o leve aquecimento na demanda nos dias seguintes está sustentando os valores de negociação do suíno e garantindo que a média da parcial deste mês ainda supere a registrada em outubro. Diante desse cenário, o poder de compra do suinocultor de São Paulo apresenta avanço frente ao milho, mas recuo frente ao farelo de soja. Nesta parcial de novembro, o suíno vivo é negociado à média de R$ 7,21 por Kg na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), leve alta de 0,4% em relação à média de outubro e 3% acima da de novembro de 2021, em termos nominais. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno é comercializado a R$ 6,80 por Kg, em média, avanços de 0,8% frente ao mês anterior e de 5% na comparação com novembro de 2021. No mercado de milho, apesar do ritmo elevado das exportações, os estoques no mercado interno estão em níveis confortáveis, o que acaba limitando fortes valorizações do cereal ou impedindo reações.

Diante disso, o Indicador ESALQ/BM&F (Campinas - SP) do cereal registra média de R$ 84,65 por saca de 60 Kg na parcial de novembro, leve avanço de 0,2% frente à média de outubro e ainda 0,5% superior à de novembro/2021, em termos nominais. No mercado de lotes da região de Chapecó (SC), o cereal é comercializado à média R$ 92,36 por saca de 60 Kg neste mês, praticamente estável em relação outubro (+0,1%), mas 4,5% acima da média registrada há um ano. Quanto ao farelo de soja, a comercialização está aquecida no mercado brasileiro, resultado da boa demanda, sobretudo externa, e da maior necessidade de venda por parte dos produtores. Com isso, o derivado é negociado na região de Campinas (SP) à média de R$ 2.782,07 por tonelada em novembro, avanços de 1,6% na comparação mensal e de expressivos 19% na anual, em termos nominais. Na região de Chapecó (SC), o farelo de soja tem média de R$ 2.690,53 por tonelada em novembro, recuo de 0,3% em relação a outubro, porém, significativos 25% acima do registrado em novembro do ano passado.

Assim, considerando-se o suíno negociado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos comercializados no mercado de lotes da região de Campinas (SP), o suinocultor paulista pode comprar 5,11 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno vivo nesta parcial de novembro, quantidade 0,3% maior que a de outubro e 2,3% acima da de novembro/2021. Por outro lado, de farelo de soja, o suinocultor consegue adquirir 2,59 Kg com a venda de 1 Kg de suíno vivo, 1,1% a menos que em outubro e 13,4% menos que o possível de se comprar há um ano. Na região de Chapecó (SC), o suinocultor pode adquirir 4,42 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno, 0,7% acima da quantidade de outubro e 0,4% a mais que em novembro/2021. De farelo de soja, o suinocultor da região oeste de Santa Catarina consegue comprar 2,53 Kg em novembro, volume 1,1% acima do de outubro, mas 16,1% inferior ao de novembro/2021. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.