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22/Nov/2022

Boi: preço deve se manter estável no mercado físico

Em São Paulo, a perspectiva para o curto prazo é de preços estáveis para o boi gordo. No fim da semana passada diminuíram as ofertas de compra abaixo da referência no Estado. Por outro lado, o fraco consumo de carne bovina ainda influencia o mercado e pode voltar a pressionar o valor do boi gordo. No médio prazo, com o fim da entrega dos bovinos de confinamento e o intervalo até a liberação dos bovinos engordados a pasto, a oferta pode diminuir. A oferta mais contida atrelada à expectativa positiva para o consumo interno no final do ano deve limitar novas quedas.

A ociosidade média nos frigoríficos de São Paulo aumentou 15% em outubro em relação a setembro em meio a queda nos preços do boi gordo para exportação, que hoje está cotado em R$ 280,00 por arroba. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 269,00 por arroba à vista e a R$ 271,00 por arroba a prazo. A demanda dá sinais de aquecimento neste último bimestre do ano, período de consumo elevado. Embora tenha-se observado ajuste nos preços de alguns cortes bovinos, não há registro de excedentes nas câmaras frias, o que cria um cenário de preços mais sustentados para o resto do mês.

O ritmo atual das exportações gera suporte adicional. A oferta ajustada de bois terminados associada ao encurtamento das escalas de abate ajuda na formação de preços mais firmes no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Maranhão. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg; o dianteiro a R$ 16,10 por Kg; e a ponta da agulha a R$ 16,10 por Kg, valores estáveis nos últimos sete dias.