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21/Nov/2022

Boi: preços estão estáveis com demanda ainda fraca

A primeira quinzena de novembro trouxe os últimos lotes expressivos de bois negociados a termo, assim como os de confinamentos, e não há, no momento, oferta significativa de gado a pasto. Com isto, a pressão de frigoríficos que tentam fechar compras com preços abaixo da referência deve se dissipar no curto prazo. Por outro lado, a perspectiva é de que o preço do boi gordo se mantenha estável, sem espaço para fortes oscilações enquanto não melhorar o escoamento de carne bovina no atacado e para exportação.

Há unidades frigoríficas com escala de abate de 7 dias, o que pode puxar as cotações em São Paulo. Os exportadores regulam o ritmo de compra de gado, atentos aos preços internacionais da proteína. Observa-se recuo nos preços pagos pela carne exportada brasileira, que se aproxima dos US$ 5.000,00 por tonelada. No mercado físico, as indústrias estão afastadas das negociações. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 269,00 por arroba à vista e a R$ 271,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 270,00 por arroba.

No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 246,00 por arroba à vista. A retomada do consumo doméstico, esperada para a virada de mês, deve repercutir em um quadro de preços mais firmes. Em São Paulo, no atacado, a movimentação é lenta, com menor demanda pelos cortes. A segunda quinzena do mês sazonalmente resulta em um fluxo mais fraco, condicionando ajustes nos preços da carne bovina, sobretudo aos cortes de dianteiro e ponta da agulha. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg; o dianteiro a R$ 16,10 por Kg; e a ponta de agulha a R$ 16,10 por Kg, valores estáveis nos últimos dias.