18/Nov/2022

Segundo o Itaú BBA, o ajuste positivo das margens da suinocultura do País dependerá de um esforço do setor em reduzir o excesso de produção, o que ainda não se observa. Caso o spread da atividade siga negativo até março de 2023, completarão dois anos com o setor operando no prejuízo. Embora a exportação esteja um pouco menor neste ano, o volume embarcado não está deixando a desejar mesmo com a esperada retração das compras chinesas. Ainda assim, o fluxo tem sido insuficiente para absorver toda a produção.

Para dezembro, é esperada sustentação dos preços dado o período de maior procura, com as festividades de fim de ano, o que não deve mudar muito o resultado final da atividade já que não é esperado alívio do lado dos custos. Desta forma, o primeiro trimestre de 2023 preocupa, pois se o excedente de oferta permanecer poderá ser observado uma queda nas margens. A menos que um eventual clima perfeito no desenvolvimento da safra de verão (1ª safra 2022/2023) permita a consolidação dos bons números de produção projetados abrindo espaço para uma queda maior dos custos em relação ao projetado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.