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11/Nov/2022

Boi: sanidade é risco para exportações brasileiras

Segundo o Rally da Pecuária, expedição técnica que avalia a pecuária de corte no País, apesar das boas perspectivas para as exportações brasileiras de carne bovina no próximo ano, o risco sanitário, com a possibilidade de suspensões de plantas frigoríficas do País, principalmente pela China, é sempre uma preocupação. Embora, por exemplo, a febre aftosa esteja sob controle no momento no País, a expedição percebeu a preocupação dos pecuaristas com os passos do governo federal, de retirar a vacinação no País, no âmbito do Programa de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa).

O Brasil tem uma fauna rica, que na maioria das vezes está em contato com o rebanho bovino e pode trazer doenças ao gado. Essa particularidade exige atenção redobrada dos produtores e dos agentes de fiscalização sanitária no País. Outros riscos às exportações da carne bovina brasileira envolvem a agenda ambiental e as decisões equivocadas na condução da política econômica. A evolução da produção nacional, assim como os dados da pesquisa em ambiente tropical, prova que a pecuária brasileira é a mais sustentável do mundo. Em relação à política econômica, há preocupação com o risco de que sejam implementadas medidas que visem restringir as exportações com o objetivo de conter a inflação.

Nos últimos 30 anos, a produção mundial de carne bovina cresceu 31% diante de um aumento de 17% no tamanho do rebanho. No mesmo período, a produção no País subiu 128% com o avanço de 38% no rebanho. O dinamismo e o desempenho do Brasil nessas últimas três décadas são difíceis de serem compreendidos pelos outros países. Enquanto o mundo discute as metas que precisam ser atingidas até 2050, o Brasil vem transpondo tais metas desde 1990. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.