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10/Nov/2022

Suíno: perspectivas de mercado para próximo ano

O Rabobank avalia que a oferta global de carne suína continuará pressionada em 2023 em virtude da queda na produção chinesa e das expectativas de redução nos abates da União Europeia (UE) e Reino Unido, por causa do forte aumento dos custos de produção da alimentação e da energia. Para 2023, o as compras chinesas no mercado externo devem ser retomadas, aumentando entre 5% e 10% com relação ao ano anterior. Questões sanitárias ligadas à peste suína africana (PSA) também têm sido outro fator importante, já que o número de regiões afetadas aumentou em relação ao ano passado.

No caso da China, o forte abate no rebanho de matrizes reprodutoras, que se iniciou na metade do ano passado e se intensificou no início de 2022, por causa dos baixos preços no mercado local, resultou em queda de 6,3% nos estoques de porcas no segundo trimestre deste ano no comparativo anual. Este novo ciclo na suinocultura chinesa, focado na estabilização dos preços e da produção, devem continuar trazendo oportunidades para o Brasil em termos de demanda, não somente pela competitividade em termos de preços, mas, também, pelo potencial de oferta e pela segurança sanitária.

Em relação aos riscos sanitários para o Brasil, sobretudo de PSA, fica restrito ao Haiti e à República Dominicana, que ainda mantêm notificação de casos novos e ativos. A situação parece sob controle até o momento, com o vírus ainda limitado ao território desses dois países. Em partes, o banco aponta que esse cenário se deve aos esforços dos vizinhos, México e Estados Unidos, que têm elevado os investimentos na região para evitar a dispersão do vírus para outros locais na região. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.