10/Nov/2022

Segundo a Vallya Agro, a China tem se interessado cada vez mais por consumir fórmulas lácteas infantis e isso pode ser uma grande oportunidade para o setor leiteiro no Brasil, que já pode exportar produtos lácteos para lá. Os chineses preferem comprar lácteos importados por causa de uma forte crise sanitária no setor, que ocorreu entre 2007 e 2008 no país, o que deixou a população insegura em relação à produção nacional. Além disso, dentro da intenção chinesa de obter autossuficiência em alimentos, as projeções para os lácteos são de oferta de apenas 70%.

Ou seja, 30% do que os chineses consomem terá de ser importado, o que é uma grande oportunidade para o Brasil. De todo modo, o interesse é por produtos de maior valor agregado, como leite em pó, fórmulas infantis, produtos com cálcio adicionado para crianças. Recentemente, em reunião do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), foi detectado que há muito interesse em balas de leite para crianças com cálcio adicionado. Outra característica dos chineses nesse mercado é que eles compram lácteos predominantemente por meio do e-commerce.

O leite brasileiro, convencional, não tem competitividade para entrar no mercado chinês, mas essas fórmulas podem ser uma opção. Mas, tudo isso demanda investimentos pesados. A questão é como conseguir entrar nesse mercado de maior valor agregado nas fórmulas infantis e no leite em pó. É isso o que os chineses pretendem comprar em grande quantidade para as próximas décadas, mas isso requer investimento. Por isso a importância de parcerias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.