10/Nov/2022

Após uma leve reação no atacado, os frigoríficos fazem compras pontuais no mercado físico, animando os agentes nesta segunda semana de novembro. A oferta de bois terminados está se mostrando mais restrita em parte das regiões pecuárias, mas atende a demanda das indústrias, o que acaba mantendo a arroba estável no curtíssimo prazo. A demanda por boiada gorda é puxada por frigoríficos de médio e pequeno portes, que atuam majoritariamente no mercado interno. Plantas exportadoras ainda limitam o ritmo de suas aquisições, já que estão abastecidas por lotes adquiridos por contratos a termo.

A recente alta nos preços da proteína no atacado está possibilitando modesta melhora na procura por bois prontos para abate. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 267,00 por arroba à vista e a R$ 278,00 por arroba a praz. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 260,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso e em Tocantins, alguns frigoríficos optam por ofertar preços mais firmes para estimular novos negócios e têm êxito. A cotação é de R$ 244,00 por arroba à vista e R$ 258,00 por arroba à vista, respectivamente. Em São Paulo, no atacado, após altas nos últimos dias, os preços estão estáveis. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,10 por Kg, o dianteiro a R$ 16,60 por Kg e a ponta da agulha a R$ 16,10 por Kg.