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01/Nov/2022

Boi: preços deverão seguir pressionados no físico

O desacordo sobre preços entre pecuaristas e frigoríficos persiste, mas a virada do mês, com pagamento dos salários, pode se refletir em aumento do consumo, mesmo em semana mais curta pelo feriado de Finados (02/11). A entrada de bois a termo permite às indústrias forçarem preços mais baixos. De toda forma, o mercado pecuário deve se mover com cautela, à espera de um alinhamento mais claro entre oferta e demanda. A perspectiva de participantes do mercado é de que ainda entre no mercado um pequeno volume de bois terminados no cocho.

A proximidade do fim de ano pode dar suporte às cotações e segurar possíveis quedas. Em São Paulo, os preços se estabilizaram. O boi gordo está cotado a R$ 269,00 por arroba à vista e a R$ 280,00 por arroba a prazo, mas o mercado segue muito pressionado. Na exportação, os importadores chineses tentam negociar a carne brasileira a preços mais baixos. Alguns pecuaristas cedem à pressão da indústria, negociando a preços mais baixos.

No Estado, as escalas de abate atendem 10 dias, em média, tendo casos de até 12 dias de programação, o que reforça a pressão baixista. No restante do País, o boi gordo registra ajustes negativos. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 262,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, apesar do feriado nesta semana (02/11), o mercado não vê possibilidade de aumento da demanda, mesmo que sazonal pelo período de início de mês. O dianteiro do boi segue cotado a R$ 16,10 por Kg.