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26/Out/2022

Boi: preço recua com maior oferta e fraca demanda

Os preços do boi gordo no mercado físico devem seguir pressionados em São Paulo. Os frigoríficos testam valores abaixo das referências para aquisição de bois terminados. A maior oferta de bois em boa parte do País deve contribuir com o recuo, apesar de o aumento dos custos na atividade pecuária levar parte dos produtores a cederem menos nos valores negociados. As escalas de abate no Estado estão em 10 a 11 dias em média, e a cotação do boi gordo é de R$ 271,00 por arroba à vista e entre R$ 273,00 e R$ 280,00 por arroba a prazo.

O apetite comprador por parte da indústria de São Paulo no mercado spot é reduzido, o que pressiona os preços ao produtor do Estado. Os preços também estão enfraquecidos em outras regiões do País. A entrega dos bovinos negociados a termo e o fraco consumo doméstico de carne bovina contribuem para uma demanda apenas pontual nas principais regiões pecuárias. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 245,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 256,00 por arroba à vista.

Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 258,00 por arroba à vista. Em Rondônia, a cotação atual é de R$ 243,00 por arroba, com relatos de negociações abaixo deste patamar. As indústrias locais continuam regulando suas compras de gado e sinalizando preços mais baixos. Os frigoríficos alegam dificuldade no escoamento da produção de carne.

Em São Paulo, no atacado, as vendas seguem lentas. Em razão da típica retração no consumo interno para o período, o mercado está negociando a preços menores nesta semana. A carcaça de bovinos castrados registra recuo de 2,4% nos últimos sete dias, negociada a R$ 18,15 por Kg. A carcaça de bovinos inteiros tem queda de 2,5% na mesma comparação, precificada a R$ 17,69 por Kg. A baixa é puxada principalmente pelo dianteiro, que recuou 3,8% nos últimos sete dias.