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24/Out/2022

Suíno: China pede que produtores elevem a oferta

O planejador estatal da China aumentou sua coordenação com criadores de suínos em grande escala para garantir uma oferta estável à indústria processadora, enquanto tenta arrefecer os preços crescentes no maior mercado de carne suína do mundo. Os preços dos suínos vivos atingiram 28 iuanes (R$ 20,24) por Kg em algumas regiões, níveis não vistos desde março de 2021, quando a China ainda lutava contra a escassez na oferta após a epidemia de peste suína africana (PSA).

Segundo a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), grandes produtores concordaram em assumir responsabilidades sociais. As empresas, que não foram nomeadas pelo NDRC, vão assumir a liderança para garantir a oferta e estabilidade de preços no mercado e acelerar o ritmo de abate quando necessário. Segundo a Rabobank, a medida deve funcionar para reduzir os preços, depois que medidas anteriores não conseguiram desacelerar o rali. O principal produtor Muyuan Foods Co Ltd. aumentou o volume de abate.

O governo chinês já emitiu vários avisos aos criadores, pedindo que parem de limitar o abate para esperar por preços mais altos. Ainda segundo o Rabobank, os pesos de abate aumentaram para até 150 Kg, de um peso normal entre 100 Kg e 120 Kg. No entanto, o movimento do planejador estadual só terá um benefício de curto prazo, pois a questão fundamental é a oferta apertada. O aumento dos preços do suíno está elevando a inflação ao consumidor, que subiu em setembro no ritmo mais rápido desde abril de 2020. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.