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21/Out/2022

Leite: produção na América do Sul está diminuindo

Segundo o Rabobank, os produtores de leite da América do Sul têm migrado de atividade nos últimos anos atraídos pela maior rentabilidade da produção de grãos e do menor risco. Entre 2002 e 2012, a produção de leite cresceu 66% no Brasil, 31% na Argentina e 72% no Uruguai. A partir de 2012, Brasil e Argentina elevaram sua produção em apenas 6% e 4%, respectivamente, e o Uruguai, cerca de 10%. A demanda doméstica por produtos lácteos também diminuiu em razão de desafios econômicos e mudanças demográficas.

Outro ponto é que o mercado internacional está mais competitivo para exportadores regionais. O cenário dificultou o aumento de volumes exportados. A América do Sul está perdendo participação no mercado global em termos de produção e exportação de lácteos, enquanto outros grandes players, como União Europeia e os Estados Unidos, conseguiram aumentar sua presença global nos últimos dez anos. Parte do problema para os países do Mercosul tem sido a falta de novos acordos comerciais para melhorar a competitividade.

Nos últimos anos, praticamente nenhum progresso foi feito em novas negociações para desbloquear o acesso aos mercados globais de laticínios. Isso desgastou ainda mais a região competitividade em comparação com outros exportadores como a Nova Zelândia, os Estados Unidos e a União Europeia. A demanda de importadores regionais tradicionais, como Venezuela e México, diminuiu. O mercado venezuelano evaporou devido ao colapso econômico. Outros concorrentes exportadores, como os Estados Unidos, ganharam market share, devido à competitividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.