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20/Out/2022

Pescado: ferramentas para a internacionalização

A Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou na terça-feira (1810) as ferramentas que o governo brasileiro vem adotando para ampliar a internacionalização do pescado nacional. O tema foi abordado no Fórum de Internacionalização do Pescado Brasileiro, como parte da programação da Seafood Show, que ocorreu em São Paulo até esta quarta-feira (19/10). O conjunto de ações foi apresentado às empresas do setor. Foram apresentados dados sobre como a produção de pescado nacional está alinhada com a sustentabilidade. No Brasil, 27% da área oceânica classificada como Zona Econômica Exclusiva (ZEE) são protegidas por unidade de conservação, sendo a maioria categorizada como uso sustentável, enquanto a média mundial é de 1,2%. Além disso, 63,5% das espécies brasileiras de pescado estão preservadas e não podem ser capturadas.

Foi retomada a estatística pesqueira com avaliações de estoques de mais de 50 espécies. Todas essas ferramentas estão sendo colocados pelo Mapa no mercado para internacionalização do pescado. Enquanto a atividade de pesca convive com algumas limitações naturais que impedem seu crescimento, a aquicultura está em plena expansão. A produção de tilápia no Brasil dobra a cada trimestre (em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) e o País já é o quarto maior produtor da espécie. Até setembro deste ano, o Brasil já havia exportado 43 mil toneladas de pescado, enquanto no ano passado exportou 50 mil toneladas. Há muito potencial de crescimento para o mercado interno, considerando que hoje o consumo por habitante/ano é de 10,5 quilos. O país que mais consome é a Coreia do Sul, com 78,5 quilos por habitante/ano. A média mundial é de 20,5 quilos por habitante/ano.

Os adidos brasileiros estão realizando um trabalho em 27 postos ao redor do mundo. Dos 233 novos mercados abertos para produtos do agro, de janeiro de 2019 a outubro de 2022, 12 foram específicos para o pescado. Esses mercados incluem peixes vivos, pescado, peixes ornamentais, pescado extrativo, farinha e óleo de pescado. O Mapa vem trabalhando na promoção da imagem do agronegócio brasileiro no exterior por meio de participação em feiras internacionais, missões prospectivas e rodadas de negócios, entre outras estratégias. A Apex-Brasil apresentou as ações da agência para posicionar e comunicar o agronegócio sustentável do País. A Apex capacita empresas brasileiras que queiram se internacionalizar. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.